“(...) derramarei o
meu espírito sobre toda a carne, vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
vossos anciãos terão sonhos, vossos jovens terão visões, até sobre os escravos
e sobre as escravas naqueles dias, derramarei o meu espírito”
(Joel, 3: 1-2)
No livro O Consolador, Emmanuel esclarece, quando questionado sobre a verdadeira definição de mediunidade, que "a mediunidade é aquela luz que seria derramada sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre aos tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra. A missão mediúnica se tem os seus percalços e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de progresso e de redenção concedidas por Deus aos seus filhos misérrimos. Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo da virtude e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo."
É definida pelos Espíritos Superiores no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXIV, item 12, como uma disposição orgânica, de que qualquer homem pode ser dotado, como da de ver, de ouvir, de falar. Sendo uma faculdade, o homem tem a liberdade de usá-la, no entanto, aquele que dela abusar não deixará de ser punido. A mediunidade é conferida sem distinção, a fim de que os Espíritos possam trazer a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre como ao rico; aos retos, para os fortificar no bem, aos viciosos para os corrigir. Não implica necessariamente relações habituais com os Espíritos superiores. É apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dúctil aos Espíritos em geral. O bom médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos e somente deles tem assistência.
No capítulo XXVI, itens 7 a 10 - Mediunidade Gratuita, dessa mesma obra, os Espíritos Superiores, esclarecem que os médiuns (...) receberam de Deus um dom gratuito: o de serem interpretes dos Espíritos, para instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem e conduzi-los à fé, não para lhes vender palavras que não lhes pertencem, a eles médiuns, visto que não são frutos de suas concepções, nem de suas pesquisas, nem de seus trabalhos pessoais. Deus quer que a luz chegue a todos; não quer que o mais pobre fique dela privado e possa dizer: não tenho fé, porque não a pude pagar; não tive o consolo de receber os encorajamentos e os testemunhos de afeição dos que pranteio, porque sou pobre. Tal a razão por que a mediunidade não constitui privilégio e se encontra por toda parte. Fazê-la paga seria, pois, desviá-la do seu providencial objetivo. (...) A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente.
Fundamentados nas obras Básicas e complementares, trataremos mais adiante sobre os principais tipos de mediunidade e de médiuns.
Muita Paz!!!
Equipe Estude e Viva!!!
Fundamentados nas obras Básicas e complementares, trataremos mais adiante sobre os principais tipos de mediunidade e de médiuns.
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